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Foto do escritorFulano di Tal

DIÁRIO DE BORDO – Alexandre Melo

Atualizado: 20 de dez. de 2018


Cena: Bilhetinhos, de Marcelo Leite. (Click: Vaca Azul)

A oficina para não atores tinha como seu princípio colaborar como um elemento de desenvoltura na comunicação das pessoas que no decorrer aconteceu uma mutação de ideias e os objetivos foram tomando outra visão.


Cena: Ovni, poema de Ferreira Gullar. (Click: Vaca Azul)

A começar pelo horário, são poucos que acordam aos sábados pela manhã para um compromisso as 08:00 horas, isso mostra que todos estavam dispostos a fazer acontecer. E a entrega de cada um fez com que talentos até então escondidos começassem a florescer, onde dona de casa se revelou poeta e engenheiro se fez cantor.


A preocupação e inteligência dos ministrantes foram o ponto chave para deixar fluir esse momento, os exercícios foram fundamentais e o diálogo utilizado fez com que se quebrasse uma barreira e todos foram deixando seu lado artístico acordar.


Cena: Tenho Tanto Para Falar, de Alexandre Melo. (Click: Vaca Azul)

Se olhar do primeiro encontro até hoje, ainda existe a ansiedade e o nervosismo em cada um ali presente, porém, agora carregados por confiança, não existe mais o medo de errar ou passar vergonha, até o mais tímido está mais dinâmico e articulador.

A oficina será no seu termino um divisor de águas para todos, depois do último encontro alguns perceberão que não é bem isso que buscam, outros já terão certeza que é isso que querem seguir, mas todos terão o mesmo sentimento de dever cumprido e de total entrega.

Afinal a magia do teatro é isso, deixar se entregar, deixar se permitir.

Por Alexandre Melo


Cena: Tenho Tanto Para Falar, de Alexandre Melo. (Click: Vaca Azul)


 



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