Nossos últimos dois sábados foram de cenas. Cenas atrás de cenas. Fechamos mais dois atos da nossa oficina: o nono e décimo encontro. E continuamos, juntos, criando a dramaturgia das nossas manhãs de sábado que já tem uma data para as despedidas, dezembro, mas um final incerto que pode estar recheado de surpresas.
A cada manhã, novas páginas são escritas e nossa empolgação aumenta, já temos uma pequena parte do nosso espetáculo final e muito, muito trabalho pela frente. Mas se paramos e damos uma olhadinha para trás, vemos o tanto de coisas que já fizemos, aprendemos, criamos, imaginamos, tentamos e aí vai muito mais ‘’emos’’ e ‘’amos’’ para nossa lista.
E o poder dessa olhadinha é percebermos a fase em que nós estamos, à beira do abismo, prontos para o salto.
Hoje, já temos coragem de criar e encenar um esquete, de dar voz a textos e ser ouvidos, de moldar um personagem, pode parecer pouco, mas é muito prazeroso colher esses frutos. O grande ato, o final está chegando e se depender de nós será um ato grandioso. Uma verdadeira festa dionisíaca!
Agora é o momento de se jogar, deixar a imaginação solta a brincar, direção a nos encaminhar, textos a decorar, figurinos a elaborar, maquiagens a testar e luzes a afinar. Enfim, o momento que todos estavam ansiosos pela chegada, chegou! Então vamos teatralizar. Merda!
Cena do Espetáculo
Texto proposto por Wesley Geovane, dirigido por Marcelo Leite
Depoimentos sobre os encontros
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