No último sábado passamos a manhã “velejando”, atravessamos ondas calmas, às vezes revoltas, mas sempre navegando com muita prosa, cada vez que atracamos num porto um pedacinho da gente fica, mas saímos carregando outros infinitos, nosso mar é o teatro e somos navegantes cheios de histórias boas para contar.
Em nossa última parada, ficamos ancorados no texto da Flávia e do Alexandre, um bem diferente do outro, um texto romântico e delicado o outro político e firme. Duas cenas nasceram e assim como uma partitura de música ela foi toda dividida e marcada.
E é mais um porto em que provamos do cansaço da insistência de uma sala de ensaio que sentimos a responsabilidade que é navegar nesse mar.
Desancoramos e continuamos nosso percurso, mas não descansamos, continuamos estudando, trabalhando e colorindo nossas cenas.
Cada um fazendo sua parte e se preparando para a próxima parada em que contaremos coisas novas, porém revisitaremos coisas dos portos passados que guardamos em nossas bagagens.
Nossa aventura se aproxima do fim e para esse barco chegar, precisamos um dos outros. Então não abandonemos o barco e sim continuemos a remar.
Merda, navegantes!
Cena do texto proposto pela aluna Flávia Eduarda
Cena do texto proposto pelo aluno Alexandre Melo
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